Desta vez foram mesmo muito baixo, muito reles.
Como dizem os brasileiros, foi mesmo baixaria. Desde o início que a campanha pelo não tem sido por vezes lamentável.
É o facto de porem cartazes a dizer que se recusam a pagar as clínicas com os seus impostos e tal. Para já, se se preocupassem tanto com os dinheiros, não teriam gasto tanto na campanha, depois esse argumento é do mais ridículo que há, pois eu também poderia dizer que não queria pagar o tratamento a quem faz os abortos clandestinamente e depois chega aos hospitais com complicações. Ou então, usando o tom demagogo com que eles nos têm prendado, poderia recusar-me a pagar desintoxicações, ou por hipótese começava nesta base e fomentava uma panóplia de parvoíces dizendo que não quero subsidiar intervenções a joanetes nem a fistulas, mas às hemorróides já não me importo assim como à vesícula fazendo assim uma listagem de intervenções que poderiam contar com o meu apoio.
Isto para não falar das lamentáveis intervenções de alguns elementos da Igreja Católica como por exemplo a educação sexual orientada para a castidade. As soluções nunca são impedir o que dá prazer, mas sim avisar dos possíveis perigos ou problemas e ensinar como evitar. Isto para não falar de quantas pessoas que são contra a IVG, defendendo outras soluções, e ao mesmo tempo são contra a educação sexual.
Enfim... o que querem eles? Alimentar instituições de crianças desprotegidas para de seguida alimentar maus vícios? É o que mais parece!
Mas desta vez o que foi mesmo muito baixo foi terem andado a distribuir panfletos em INFANTÁRIOS, imaginem só, para que os meninos os façam chegar aos pais, a sensibilizar para o voto no não. Isto é do mais reles que poderá haver.
É violento.
É vergonhoso.
Eu teria vergonha de estar do lado destes tipos!