segunda-feira, janeiro 30, 2006

Outro teste

Mais um teste para ver onde um gajo se situa na politica:

http://www.moral-politics.com/

Este foi o meu resultado:

quinta-feira, janeiro 19, 2006

A minha situação "geográfica" - politicamente




LIBERAL

Segundo o site: World's Smallest Political Quiz o teste que fiz, a minha situação "geográfica" na política é a que a imagem atesta. É certo que, como o teste é em inglês, nem tudo era perceptível :(

LIBERALS usually embrace freedom of choice in personalmatters, but tend to support significant government control of theeconomy. They generally support a government-funded "safety net"to help the disadvantaged, and advocate strict regulationof business. Liberals tend to favor environmental regulations,defend civil liberties and free expression, support government actionto promote equality, and tolerate diverse lifestyles.

O Sr. Antunes

Existe aqui um funcionário um tanto ao quanto caricato, para não dizer outra coisa.

Esta personagem tem bastantes particularidades, entre as quais o facto de falar extremamente alto, seja qual for o seu estado de espírito. A sua característica mais vincada consiste na quantidade de asneiras que diz da boca para fora. Asneiras estas que não são só na base de palavrões, se bem que eu ao pé dele sou um menino do coro, mas também na miséria dos seus pensamentos.

Esta figura anda sempre com uns óculos de ver ao perto na ponta do nariz, o que faz com que ande sempre com a cabeça para baixo a espreitar por cima das lunetas tipo desconfiado.

Passando à frente a questão de ele andar sempre a insultar as trabalhadoras da linha e ter como uma das suas funções fiscalizar o que se passa, o que, tendo em conta os óculos no nariz fica mostra-nos uma imagem linda.

Bem, o que se passou hoje tem a ver com politiquices. Este senhor é um acérrimo defensor da direita e um anti-comunista, mas, acima de tudo… anti-soarista.

As presidenciais eram o mote.

Lá estava o nosso amigo: F*da-se e tal, não me digam que o Cavaco não ganha à primeira! Esse Filho da P*ta do Soares é que devia era ficar em último. Dizia isto sempre aos berros e a esbracejar. E perguntava a todos, mas individualmente:

- E você? Acha que o Cavaco ganha à primeira volta? O quê? Acha que não? Ó pah, desde que não seja o bochechas... E você o que é que acha? O quê? Também não acha que ele ganha à primeira? Ó que car*lho! Assim começo a ficar preocupado! Filhos da P*ta.

Eu disse-lhe logo que ia a segunda volta, mas com o Jerónimo :) A ele, o que lhe interessa é que o Soares não vá a lado nenhum. E isto porquê? Porque o Mário Soares fugiu para França aquando da guerra do Ultramar. Isto enquanto o nosso amigo tresloucado andava na Guiné, segundo ele, a bater com os tomates.

Pela fúria dele, presumo que não os batesse em coisa mole.

Terminou a nossa conversa (sim, já só restava eu e outro) com pena de o outro ex-veterano em Barcelos não lhe ter acertado mesmo na testa, como devia ser… e claro está, com um ferro.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Uma barreira na estrada

Na sexta-feira, ia eu às 4 horas da madrugada para casa, no meu automóvel, quando, a 30 metros de casa, para quem conhece a zona isto passou-se à porta da Damira (não, a Damira não é nenhuma badalhoca, é tão somente um pão-quente), continuando, sai uma manada de cães (sim, manada, porque o mais feroz mais parecia uma vaca, a avaliar pelo tamanho) em direcção ao meu carro. Pareciam que estavam mesmo à esperinha que eu chegasse. Saíram de trás de um carro, ferozes como tudo, com um olhar completamente tresloucado, aqueles dentes raivosos e impregnados de baba a escorrer pelas beiças. Via-os como num filem de cinema, quando passam aquelas cenas em câmara lenta, a abanarem-se todos… Trum Trum Trum…. Eu, que estava meio ensonado ainda nem tinha percebido bem o que estava a acontecer. Oito. Eram oito. Oito cães disparados e eu era o alvo. Fizeram-me uma barreira. Consegui contorná-los, tendo para isso que ir em contra mão durante umas boas dezenas de metros. O carro a altas rotações, sempre contra à mão, atento aos carros estacionados para que nada de grave ocorresse e com um olho na manada, principalmente o cão que se parecia com uma vaca. Valentes cabrões. Tive que ir desde a Damira até à porta principal da igreja, sempre a fugir daqueles bichos nojentos. Foram 100 longos metros. Dei a volta pelo parque urbano. Ai se eu tivesse uma caçadeira. Haviam de correr era à frente dos chumbos. Cambada de cães da merda. Aproximei-me novamente do local onde me tinham feito a emboscada. Parei. Olhei. Não vi cães. Estacionei o carro. Peguei no guarda-chuva como arma. Ai de algum que viesse. Cravava-lhes as varetas todas naqueles focinhos. Eu que soubesse o número da famosa rede. Lembram-se da rede? Aqueles gajos que vinham numa carrinha e que levavam aqueles seres para o canil.

Gosto muito de cães, excepto aqueles que me atacam.

E cães vadios em alcateia… então esses é que eu detesto.

Lá fui para casa, sem companhia canina.

O que vale é que antes de entrar vi uma carrinha municipal com aspecto de quem andava a patrulhar aquela zona. Espero que tenham visto aquela alcateia.

P.S. Por causa desta merda que estou aqui a escrever, o mais certo é nos próximos dias ser ferrado violentamente por um deles. Nem que seja pelo cão da minha namorada, ou pelos 7 que vivem no pátio dela.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Há coisas que me surpreendem!

Nos primeiros dias do ano, um hábito por mim desconhecido, apoderou-se de todos os trabalhadores da empresa. Um hábito bom e saudável. Por toda a gente que passava, era desejado Bom Ano. Cruzava-me e elas retorquiam sempre Bom Ano. Atendia telefonemas, dos funcionários de cargos mais simples e lá vinha um Bom Ano. Se fosse dum director, passava-se o mesmo. A primeira coisa que ouvíamos era sempre o belo Bom Ano. Inclusive havia quem, e não eram poucos, se dirigia de propósito aos vários departamentos para desejar a todos um Bom Ano.

Foi até bonito o gesto de todos. Ainda há pessoas de bem! O ambiente é sem dúvida bom.