quarta-feira, agosto 23, 2006

Israel, os cabrões!

Israel bombardeou o Sul do Líbano matando elementos da ONU.

Os EUA já avisaram que não permitem que a ONU culpabilize Israel em comunicado. Acontece que a ONU já o tinha dito e Israel ficou toda indignada. Assim vai o Mundo.

(Notícia antiga... mas actual)

Médio-Oriente

(Este texto tem algum atraso pois já foi escrito há umas semanas. Achei contudo que o deveria postar)

É engraçado constatarmos que, de forma geral, a Esquerda segue um fio de pensamento em relação a certos e determinados assuntos e a Direita outro, de modo a que os cidadãos que seguem cada uma das vertentes pensa exactamente desse modo, sem que tenham sequer discutido as ideias ou temas. Está-lhes implícito.

Parece que uma pessoa “escolhe” a sua posição política e depois, ao longo da vida, quando confrontados têm os mesmos comportamentos, as mesmas reacções. O mais engraçado é que ambos pensam estarem certos.

Tudo isto por causa da questão do Médio Oriente.

Numa das secções do Expresso temos de um lado um homem de Esquerda e do outro, um de Direita.

O camarada Daniel Oliveira afirma que Israel está a fazer o Líbano andar 20 anos para trás, matando civis e destruindo infra-estruturas fundamentais. Está a obrigar o Líbano a proteger um estado que o ocupou e destruiu, atacando o Hiezbollah, recomeçando uma guerra civil de 15 anos. Diz também que Israel está a entregar os árabes aos fanáticos pois até já entregou o menos fanático povo árabe ao Hamas.

A personagem de Direita acha, por sua vez, que Israel só tinha dois caminhos. Comer e calar ou comer e não calar. A 1º hipótese é de agrado dos pacifistas que define-os como aqueles que vêem a irmã a ser violentada e vão lá pedir para que não berre tão alto. Diz também que o melhor que pode acontecer é Israel continuar os ataques até ao fim, fazendo o menor número de mortes civis, e destruir o pequeno estado dentro do Líbano. O pior é deixar o trabalho a meio. O que está em causa é uma luta entre a civilização e a selva. Conclui dizendo que “só os macaquinhos apreciam a selva”.

Enfim, posto isto, sou a concluir, infelizmente, devido ao facto de ser um ser pacifista, um valente contra censo: É que às vezes apetecia-me ir buscar uns misseizitos e enfiá-los pelo cu acima de pessoas que afirmam certas e determinadas alarvidades.

Tenho pena que muita gente se reveja no que este último Sr. diz.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Domingo em grande!

Domingo no Parque Aquático de... Amarante.

Que bom.

So tinha lá 527 mil Avecs e 239 mil "Amarantenses" por isso o ambiente era belo.

Destas, 60% estavam numa piscina que tinha como limite 15 utilizadores. Por isso, a água estava quentinha. Claro que não é só pelo calor humano... mas também pelo esvaziar da bexiga. A somar a tudo isto, o facto de aquilo só ter 5 "tubos" logo, a espera era de 15 minutos em cada um. Resultado... as costas ao sol já estavam a queimar demais...

O que me vale foi a visão maravilhosa da menina Dalila. Ela deslizava de tal modo no escorrega que até parecia que estava a flutuar. Costas direitas, olhar em frente em decidido, e depois, o toque fatal para dar todo o requinte: mãozinha no narizinho antes de entrar na profundíssima piscina de 1,30m. Um must :)

sexta-feira, agosto 04, 2006

Livros

Lembrei-me hoje de enumerar meia-dúzia de livros que considero muito bons... ou então... não!

Não vou descrever nenhum livro. Vou apenas escrever os títulos.

Em primeiro lugar, um livro que considerei ser o verdadeiro. Os Maias. Muito bom mesmo. Este livro fez-me gostar de ler. E também ficar apaixonado pela escrita do Eça, que me motivou a ler quase toda a sua obra. Acontece que os Maias foram destronados pelo genial Cem anos de Solidão do Gabriel Garcia Marques. Uma escrita fascinante e que me surpreendeu bastante por ser completamente alucinada. Escrita essa que comparo à de Saramago no seu muito bom Memorial do Convento. Depois, mais dois livros muito importantes, o Capitães de Areia do Jorge Amado. Uma autêntica delícia. Por fim, um livro de uma escritora que não é lá grande coisa mas que apaixonou completamente na altura em que o li e que me deixou meio... coiso! Não me lembro já muito bem, mas penso que retratava um período perto do 25 de Abril e que falava de umas aventuras que... estavam mesmo lá. Domingo de Ramos.

Depois tenho uma lista de alguns livros, que, por qualquer motivo, fizeram com que eu... os deixasse a meio ou, tivesse detestado.

Logo para começar, a Aparição! Muito mau. Depois, o único livro do Eça que, apesar de bom, já me estava a chatear: A Relíquia. Depois, também A queda de um Anjo. A Exortação dos Crocodilos do Sr. Antunes deu para 25 páginas. E por fim, do genial Garcia Marques, O Outono do Patriarca. Destes, detestar, só mesmo a Aparição!