É verdade.
O referendo foi chumbado. Mas para mim isto era perfeitamente ultrapassável. Levava-se o assunto à Assembleia da Republica e ficava logo por ali. Problema resolvido. Assim. Sem mais nada.
Tantas promessas que o Sócrates fez e que não as cumpriu… esta era só mais uma.
Fazer referendo a que propósito? O mal começou logo de início. Estavam quietinhos e levavam logo à Assembleia. Mas o Sr. Acólito Guterres não quis essa responsabilidade.
Referendo? O referendo foi feito aqui há uns meses quando deram a maioria a estes gajos. A mim ninguém me veio perguntar se eu achava bem comprar submarinos ou invadir o Iraque. E, por estranho que pareça, quem é contra o aborto por causa das vidas que se perdem, é, estranhamente a favor da guerra. Enfim… cada um sabe de si…
terça-feira, novembro 01, 2005
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2 comentários:
Eticamente, parece-me correcta a posição do Sócrates de esperar pelo referendo para mudar a lei. Tudo porque o aborto, desculpem, o beato do Guterres fez um referendo quando não era preciso. Se houve esse referendo, apesar de não ter sido vinculativo, é importante que uma mexida na lei se faça após nova consulta popular. Até porque, politicamente, a mudança da lei fica, assim, a salvo de uma possível investida da Direita. Se a lei for mudada por referendo, a Direita, quando recuperar o poder, não poderá fazer retroceder tudo sem consultar o povo e não poderá marcar tão cedo um novo referendo porque as pessoas iriam achar que andavam a brincar com elas, sempre a perguntar a mesma coisa.
A espera pelo referendo é uma derrota táctica, mas será, a prazo, uma estrondosa vitória estratégica.
Referes
Estavam quietinhos e levavam logo à Assembleia.
Penso que isso seria não olhar a meios para atingir os fins. O PCP, ao ver uma maioria de esquerda, agora era a favor de se resolver as coisas na assembleia.
Aposto que se o cenário fosse inverso, já diriam que era necessária uma escolha popular...
Isso são escolhas de conveniência, e não de consciência...
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